As fraturas no ombro são bastante comuns, correspondendo a aproximadamente 5% das fraturas que acometem o corpo humano.

As regiões atingidas nesse tipo de trauma são a extremidade proximal do úmero (parte superior do braço), a clavícula e a escápula.

As fraturas no úmero são mais frequentes em idosos devido a osteoporose, com diminuição da qualidade óssea. “Porém, essas lesões também podem ocorrer em jovens quando há um trauma de maior energia, como acidentes no trânsito”, acrescenta o Dr. Henrique Pellacani Fernandes Soutello, ortopedista do Centro Ortopédico Paulistano (COP), especialista em ombro.

O principal sintoma desse tipo de fratura é a dor na região do ombro, acompanhada da dificuldade em movimentar o braço. O médico esclarece que também podem ocorrer deformidades, inchaços, hematomas e crepitações no ombro.

O diagnóstico é realizado por meio de exame físico e radiografias. Eventualmente, quando há necessidade de uma análise mais detalhada da fratura, também é utilizada a tomografia computadorizada da região.

O especialista do COP explica que o tratamento pode ser conservador ou cirúrgico. “As fraturas sem desvio são tratadas com imobilização, radiografias seriadas e, após ocorrer a consolidação da fratura, inicia-se a reabilitação com fisioterapia”.

Já as que possuem desvio podem consolidar em posição errada ou não consolidar, levando a um prejuízo na função do ombro. “Esses casos necessitam de cirurgia para restaurar a anatomia e estabilizar a fratura, exigindo normalmente implantes metálicos”, ressalta.

Fonte: Comunica – Assessoria em Comunicação