As lesões nos meniscos, estruturas semicirculares de fibrocartilagem localizada no centro do joelho, são frequentes e podem acometer pessoas de todas as idades.
Lesões nos meniscos
Mas, ao contrário do que muita gente pensa, o problema não está associado somente a traumas ou entorses durante a prática esportiva.
Outros fatores de risco são: idade avançada, excesso de peso, doenças degenerativas, como artrite e artrose, ou outro problema que prejudique a articulação do joelho.
Cada joelho possui dois meniscos: um do lado externo (lateral) e outro do lado interno (medial).
Essas estruturas são responsáveis pela absorção e distribuição da carga a qual o joelho é submetido, funcionando como amortecedores de impacto.
O menisco medial também é um importante anteparo entre o fêmur e a tíbia, já que auxilia a estabilidade do ligamento
cruzado anterior.
Já o menisco lateral é fundamental na rotação externa e interna do fêmur sobre a tíbia, pois funciona como uma espécie de guia para o movimento.
O Dr. Samuel Cho, especialista em Joelho do Centro Ortopédico Paulistano (COP), classifica as lesões nos meniscos em dois tipos: agudas e degenerativas.
As agudas são provenientes quase sempre de traumas esportivos e entorses, podendo estar associadas a lesões
ligamentares.
Já as degenerativas, também chamadas de crônicas, são comuns em pessoas com mais de 40 anos e são decorrentes do próprio desgaste dos meniscos e demais estruturas do joelho com o passar do tempo.
Os principais sintomas, nos casos agudos, são derrame articular (excesso de produção do líquido sinovial, conhecido popularmente como “água no joelho”), inchaço e dor no joelho, principalmente ao subir e descer escada, e diminuição da capacidade motora.
Já nos casos crônicos, a dor vai aumentando gradativamente até se tornar incapacitante.
O diagnóstico das lesões nos meniscos é feito por meio de uma avaliação clínica detalhada, ou seja, com testes e manobras específicas, e exames complementares, como a ressonância nuclear magnética.
O Dr. Samuel Cho alerta para a importância do diagnóstico precoce, uma vez que o tratamento conservador costuma responder bem em casos degenerativos.
“Com fisioterapia, reabilitação, fortalecimento muscular e medicação, é possível que a dor diminua e a lesão cicatrize até a recuperação total do paciente”, explica o ortopedista.
O médico ressalta, no entanto, que em casos de uma lesão aguda ou degenerativa mais avançada e extensa, em que houve a ruptura do menisco, pode ser necessário o tratamento cirúrgico.
Dessa forma, o paciente é submetido a uma artroscopia do joelho, procedimento minimamente invasivo, utilizado para tratar problemas dentro da articulação.
Já a retirada total do menisco, chamada meniscectomia, raramente é utilizada.
Atualmente, existe uma tendência mundial em preservar o menisco o máximo possível, pois sua remoção está associada a altas taxas de degeneração da cartilagem do joelho e outras patologias.
“Essa estrutura é muito importante para o nosso joelho. Por isso, buscamos sempre salvar o menisco por meio de suturas em quadros degenerativos e, principalmente, nos casos agudos entre pacientes jovens”, enfatiza o Dr. Samuel Cho.
O ortopedista acrescenta que, em alguns casos, pode-se combinar as duas técnicas, ou seja, a retirada de parte do menisco aliada à sutura da outra parte, permitindo a recuperação do paciente e o retorno às atividades.
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