Epicondilite lateral: conheça os sintomas, as causas e os tratamentos

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Conheça as causa da epicondilite lateral

Saiba mais sobre epicondilite lateral, também chamada de cotovelo de tenista

A epicondilite lateral, também chamada de cotovelo de tenista, é uma das doenças mais comuns que acometem a articulação que liga o braço ao antebraço.

Trata-se de uma lesão caracterizada pela dor na região lateral do cotovelo que pode piorar com alguns movimentos do antebraço, punho e até dos dedos.

Apesar de ser conhecido popularmente como cotovelo de tenista, o problema acomete somente 5% dos praticantes de tênis.

Isso significa que, na maioria absoluta dos casos, a doença é ocasionada por outros fatores, por exemplo, movimentos repetitivos e sobrecarga.

A faixa etária mais acometida por essa lesão nos tendões do cotovelo é entre 30 e 50 anos, ou seja, entre os adultos jovens.

Causas da epicondilite lateral

De acordo com o Dr. Henrique Fernandes Soutello, especialista em Ombro do Centro Ortopédico Paulistano (COP), a causa exata da epicondilite lateral ainda é desconhecida.

“Acredita-se que o indivíduo acometido por esse problema tenha uma predisposição genética associada a movimentos repetitivos ou sobrecarga na musculatura extensora do antebraço”, afirma o médico.

Apesar de os trabalhadores braçais ou motoristas profissionais serem bastante propensos a desenvolver esse tipo de lesão, quem trabalha na frente de um computador, digitando durante muitas horas por dia, também pode apresentar o problema.

Segundo o ortopedista do COP, a lesão tem sido bastante comum no home office por causa das condições ergonômicas inadequadas, como a falta de apoio para o braço na mesa ou cadeira, posição incorreta do teclado, etc.

No caso do tênis, a epicondilite lateral é mais comum entre os iniciantes ou praticantes de final de semana.

Também é frequente entre aqueles que não usam equipamentos adequados ou que não tiveram orientação para essa prática esportiva.

Acredita-se que até 50% dos tenistas novatos serão diagnosticados, em algum momento, com esse tipo de lesão no cotovelo.

“Além do tênis, outros esportes também merecem atenção, por exemplo, a musculação, o crossfit ou qualquer um que envolva arremesso”, pontua o ortopedista do COP.

Sintomas do “cotovelo de tenista”

O primeiro sinal do problema é a dor na região lateral do cotovelo, principalmente no osso mais saliente da articulação.

O quadro doloroso costuma ser insidioso, constante, podendo irradiar para o antebraço e dedos e incomodando mesmo na ausência de esforço.

Em alguns casos, a dor pode estar relacionada com a perda de força.

Para o Dr. Henrique Soutello, ao primeiro sinal de dor, a orientação é interromper a atividade e consultar um médico, pois sem o diagnóstico e o tratamento adequados, a doença pode se agravar.

O diagnóstico é feito a partir do histórico e da avaliação clínica do paciente.

Se necessário, o médico pode solicitar alguns exames, como ultrassom e ressonância magnética.

Tratamento conservador e prevenção

O tratamento da epicondilite lateral, na maioria dos casos, é clínico e consiste na adaptação da atividade que está causando o problema.

Se for relacionado à prática de tênis, por exemplo, pode ser necessário adequar o encordoamento da raquete, que demanda mais ou menos força do atleta, tamanho do grip, jeito de bater na bolinha, etc.

Para aqueles que realizam trabalhos braçais ou movimentos repetitivos, o médico do COP orienta fazer exercícios de fortalecimento da musculatura para prevenir lesões no cotovelo.

O tratamento clínico também pode incluir o uso de anti-inflamatórios e fisioterapia nos estágios iniciais da doença.

“Em alguns casos, indicamos a aplicação de corticosteroides e medicamentos com ácido hialurônico, com foco regenerativo dos tendões”, afirma o médico do COP.

Outro tratamento inovador indicado para o “cotovelo de tenista”, que vem apresentando bons resultados entre os pacientes do COP, é a Terapia por Ondas de Choque.

Para saber mais sobre diagnóstico, tratamento e prevenção da epicondilite lateral, entre em contato com a equipe do COP.

Fonte: Comunica – Assessoria em Comunicação