Médico do COP alerta sobre risco de acidentes domésticos na quarentena

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Ortopedista também dá dicas simples para evitar lesões e fraturas, principalmente, entre crianças e idosos

Por conta da necessidade de isolamento social, desde o início da pandemia, muita gente tem passado boa parte do tempo dentro de casa, o que aumenta as chances de acidentes domésticos e, consequentemente, lesões e fraturas.

Na maioria das vezes, os incidentes são decorrentes de quedas e tropeços, provocados pelo uso de tapetes ou objetos pequenos no chão.

Segundo o Dr. Samuel Cho, especialista em joelho do Centro Ortopédico Paulistano (COP), as crianças e os idosos são mais suscetíveis a sofrer acidentes domésticos e, por isso, exigem atenção redobrada. “Entre 2 e 6 anos, os pequenos podem sofrer fraturas nas regiões de crescimento ósseo, sendo a do cotovelo a mais comum”, explica o médico.

Nas pessoas acima de 60 anos, é bem frequente a fratura do quadril ou do colo do fêmur porque os ossos, nessa faixa etária, são mais frágeis e poróticos.

De acordo com o ortopedista do COP, em caso de lesões simples, pode-se recorrer a uma consulta via telemedicina. “Porém, se o trauma for grave, a orientação é procurar um hospital ou pronto-socorro para que a pessoa seja examinada por um ortopedista e encaminhada para um exame de imagem, como o Raio-X”.

Vale lembrar que, em qualquer consulta médica presencial, é fundamental o uso de máscara e álcool em gel.

Confira algumas dicas do Dr. Samuel Cho para evitar acidentes domésticos:

● Elimine o uso de tapetes pela casa.

● No banheiro, prefira tapetes antiderrapantes.

● Não ande sobre piso úmido ou escorregadio.

● Deixe alguma luz acesa durante a noite.

● Tenha corrimão dos dois lados da escada.

● Mantenha a casa organizada, sem objetos pequenos ou brinquedos no caminho.

● Evite fazer obras no telhado ou faxinas mirabolantes neste momento.

● Evite que as crianças subam ou pulem de lugares altos.

● Use protetores de quina de mesa, criados mudos, etc.

● Retire objetos pontiagudos do alcance das crianças.

Em caso de dúvidas, marque uma consulta por telemedicina com um dos especialista do COP.

Fonte: Comunica – Assessoria em Comunicação