No dia 27 de junho, é celebrado o Dia Internacional da Conscientização sobre Escoliose Idiopática, caracterizada pela curvatura anormal da coluna vertebral para um dos lados do tronco.
O movimento foi iniciado em 2013 pela Associação de Escoliose do Reino Unido (SAUK) e vem ganhando força em diversos hospitais, instituições e fundações em todo o mundo.
Isso porque, apenas no Brasil, mais de 1,6 milhão de pessoas convivem com a doença, que chega a afetar até 4% da população mundial. Mas, na maioria dos casos, a patologia passa despercebida.
De acordo com o Dr. Fabrício Ueno, ortopedista do Centro Ortopédico Paulistano (COP) e especialista em Coluna, trata-se de uma condição silenciosa e que nem sempre causa dores ou desconfortos.
Isso ocorre, pois a curvatura da escoliose pode ser de leve a severa, variando de 10 até mais de 40 graus.
Nos casos mais leves, os sinais costumam ser apenas estéticos, como assimetria dos ombros e cintura irregular.
Lembrando que outras condições também podem estar relacionadas, por isso, o diagnóstico final só é possível após avaliação clínica com um ortopedista e, se necessário, exames adicionais de imagem.
Os tipos de Escoliose
Embora a idiopática seja a condição mais comum, representando 80% dos casos, existem outros três tipos principais da doença: congênita, neuromuscular e degenerativa.
A congênita é uma malformação na coluna vertebral presente desde o nascimento. É rara e responde por cerca de 1% dos casos.
Já a neuromuscular, por exemplo, é decorrente de uma condição neurológica ou muscular que leva a um desequilíbrio nos músculos que suportam a coluna vertebral.
Por fim, a degenerativa é causada pelo desgaste da coluna vertebral, que resulta em uma curvatura da espinha dorsal.
Prevenção e Tratamento
Na maioria das vezes, não é possível estabelecer a origem da escoliose nem evitar o seu surgimento.
Contudo, existem alguns fatores de risco, como idade (9 a 15 anos), sexo feminino e histórico familiar.
O Dr. Fabrício Ueno alerta que o diagnóstico precoce é a melhor alternativa para evitar o agravamento do quadro.
“Geralmente, antes da curvatura atingir 50°, o uso do colete ortopédico pode bloquear o aumento do desvio”, justifica.
Já nos graus mais elevados da curvatura e quando há descompensação do tronco, segundo o médico, a correção é feita somente por meio de procedimento cirúrgico.
A boa notícia é que em ambos os casos o paciente pode ter uma vida normal e voltar a praticar atividades físicas.
Para mais informações ou dúvidas sobre a escoliose, entre em contato com a equipe de ortopedistas do COP.
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