Ortopedista do COP dá dicas de como evitar a perda muscular durante o isolamento social
Com o isolamento social para conter a disseminação do novo coronavírus, as pessoas estão passando boa parte do tempo em casa, com uma limitação importante de espaço e movimentos, que pode provocar problemas ortopédicos.
Segundo o Dr. Maurício de Moraes, especialista em quadril, do Centro Ortopédico Paulistano (COP), o principal risco é a perda de massa muscular e da capacidade cardiorrespiratória, gerando maior dificuldade de locomoção a longo prazo, principalmente no caso dos idosos.
As articulações do corpo humano devem ser movimentadas constantemente e, quando isso não acontece, podem surgir dores relacionadas à inatividade física. “Quanto mais tempo o indivíduo fica sem se movimentar ou praticar alguma atividade física, maior será a chance de ele ter algum desconforto ortopédico”, alerta o médico do COP.
No caso dos idosos, isso ainda é mais preocupante. “A inatividade com perda muscular piora a autonomia, podendo dificultar a marcha habitual e, possivelmente, aumentando a chance de quedas”, ressalta o Dr. Maurício de Moraes.
Contudo, é possível prevenir esses problemas com atitudes simples. “É muito importante que as pessoas continuem se exercitando, realizando pequenas caminhadas, mesmo dentro de casa, ou subindo e descendo as escadas de prédios”, recomenda o médico do COP.
Ele lembra que ainda está sendo permitido andar pelas ruas do bairro ou do condomínio, mantendo o distanciamento social e usando máscaras, conforme recomendações do Ministério da Saúde.
Para fortalecer os glúteos e os membros inferiores, a dica é sentar e levantar da cadeira em 5 séries de 10 movimentos cada. E para fortalecer os membros superiores, basta amassar bolinhas de borracha.
O médico também recomenda alongar braços e pernas várias vezes ao longo do dia para evitar a inatividade com perda muscular. “Quanto mais as pessoas se exercitarem em casa, maior será a chance de retornarem às atividades normalmente, ou seja, sem a necessidade de fisioterapia ou algum tratamento específico”, finaliza o Dr. Maurício de Moraes.
Fonte: Comunica – Assessoria em Comunicação
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