Sedentarismo e tensão na pandemia aumentam chances de problemas ortopédicos

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Alguns problemas ortopédicos vêm aumentando ao longo da quarentena, principalmente, por conta do home office. Entre eles, estão as dores nas costas, tendinite, tensões musculares, e torcicolos.

De acordo com o especialista em coluna do Centro Ortopédico Paulistano (COP), Dr Fabrício Ueno, esses desconfortos estão ligados, na maioria das vezes, a condições ergonômicas inadequadas.

O médico cita a dor na lombar como uma das mais comuns entre os brasileiros. Ele explica, no entanto, que nem todos os casos se devem à má postura. “A falta de atividades físicas, problemas emocionais, condições de saúde anteriores e o uso excessivo de telas também são fatores de risco”.

O ortopedista do COP lembra que algumas medidas simples podem atenuar o sofrimento. “Uma cadeira mais confortável, com o monitor na altura adequada, apoio de mouse e teclado e, principalmente, pequenas pausas para alongamento e caminhadas curtas amenizam o problema”.

Já a tendinite, que se caracteriza pela dor nos tendões e dificuldade de segurar objetos ou escrever, vem crescendo, em parte pela expansão do trabalho remoto, que exigiu mais horas em frente ao computador e, consequentemente, aumento de atividades repetitivas.

Para o especialista em ombro do COP, Dr. Henrique Soutello, por ser uma inflamação, a tendinite requer acompanhamento médico, que pode ir desde a indicação de medicamentos anti-inflamatórios até exercícios de alongamento e fortalecimento muscular. “Em casos mais graves, pode ser indicado o uso de órteses”, destaca.

Por fim, as tensões musculares e torcicolos estão relacionadas a diferentes causas. As mais comuns são movimentos físicos bruscos, má postura ou o conhecido “mau jeito” na hora de dormir. Mas também podem aparecer como consequência de outras doenças, tais como hipertireoidismo e tumores.

Segundo os médicos do COP, o melhor método de prevenção são os exercícios físicos e alongamentos específicos, recomendados por um especialista.

Para mais informações, entre em contato com a equipe do COP.

Fonte: Comunica – Assessoria em Comunicação