As quedas de idosos são bastante comuns e podem acarretar graves consequenciais físicas, psicológicas e sociais.
Queda de idosos: saiba como prevenir
Segundo dados do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, a estimativa entre as pessoas com 80 anos ou mais, é que 40% sofram quedas todos os anos.
Já entre aqueles que moram em instituições de longa permanência, asilos ou casas de repouso, a frequência é ainda maior, chegando a 50%.
As principais causas de quedas entre os idosos estão relacionadas à própria idade avançada, ou seja, perda de equilíbrio e mobilidade, fraqueza muscular, doenças crônicas ou agudas, uso contínuo de remédios, além de fatores ambientais.
Entre as doenças preexistentes, estão artrose, osteoporose, hérnia de disco, problemas cardíacos e neurológicos, perda de visão ou audição.
Com o aumento da expectativa de vida nas últimas décadas, muitos idosos mantêm uma rotina ativa, ou seja, trabalham, praticam esportes, viajam.
“A mudança de comportamento, porém, não interrompe a ação da natureza e os idosos permanecem mais propensos a quedas, principalmente no ambiente doméstico”, explica o Dr. Maurício de Moraes, especialista em Quadril no Centro Ortopédico Paulistano.
Dados do Ministério da Saúde revelam que os idosos representaram 29,18% das internações por fratura de fêmur em 2023.
A fratura no fêmur é uma das mais preocupantes nos idosos e ocorre, normalmente, como consequência de uma queda ou acidente doméstico.
De acordo com o Dr. Maurício de Moraes, é comum a fratura do quadril ou do colo do fêmur porque os ossos, nessa faixa etária, são mais frágeis e poróticos.
Além de interferir na qualidade da função motora, a imobilidade pode prejudicar a capacidade cardiorrespiratória, aumentando o risco de embolia pulmonar e de mortalidade entre os idosos.
O tratamento para a fratura no fêmur normalmente é cirúrgico, podendo variar entre a colocação de pinos e parafusos até a substituição da articulação com o uso de próteses.
Atualmente, os avanços da Medicina possibilitam técnicas minimamente invasivas para tratar os problemas ortopédicos e diminuir o risco de quedas.
“No entanto, o melhor remédio é a prevenção, ou seja, manter um estilo de vida saudável, praticar atividades físicas, alimentar-se bem, caminhar e mover-se com frequência para manter a mobilidade”, recomenda o Dr. Maurício de Moraes.
Outras recomendações são usar calçados com sola de borracha e contar com o apoio de bengala ou andador que aumenta a segurança e a estabilidade.
E como a maioria das quedas ocorre no ambiente doméstico, o ortopedista do COP destaca alguns cuidados simples para diminuir o risco de quedas em casa:
– evite tapete ou qualquer objeto que proporcione tropeços (no banheiro, prefira tapetes antiderrapantes);
– jamais arrisque andar sobre piso úmido ou escorregadio;
– deixe os cômodos iluminados e, durante a noite, mantenha alguma luz acesa.
– tenha corrimão dos dois lados da escada e instale barras de apoio nas paredes do banheiro;
– mantenha corredores, caminhos e escadas livres de obstáculos;
– evite andar de meias ou chinelos dentro de casa;
– deixe itens de uso diário em local de fácil acesso para evitar subir em bancos ou escadas.
Para finalizar, o Dr. Maurício de Moraes recomenda avaliações médicas periódicas e auxílio nos casos de limitação da mobilidade.
Em caso de dúvidas sobre como prevenir lesões e fraturas decorrentes de quedas, consulte os especialistas do COP.
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