Junho é o mês internacional da conscientização sobre a escoliose, doença caracterizada pela curvatura anormal da coluna vertebral.
A escoliose é uma deformidade tridimensional da coluna e está relacionada à rotação vertebral.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 4% da população mundial apresenta algum tipo de escoliose.
Os tipos mais comuns são:
– idiopática, ou seja, sem causa definida, sendo a de maior prevalência;
– neuromuscular, que está relacionada a alguma síndrome, como paralisia cerebral, mielomeningocelese, entre outras patologias;
– congênita, que é a má formação da coluna ao nascimento.
De acordo com o Dr. Fabrício Ueno, ortopedista do Centro Ortopédico Paulistano (COP), especialista em Coluna, outros tipos mais raros de escoliose são: pós-traumática, degenerativa, infecciosa ou tumoral.
A patologia pode se manifestar tanto na infância quanto na pré-adolescência ou, em alguns casos, na fase adulta, com maior prevalência entre as mulheres.
Segundo o ortopedista do COP, a faixa etária mais acometida é entre 10 e 15 anos, ou seja, na fase chamada de estirão do crescimento.
O Dr. Fabrício Ueno destaca a importância do mês internacional de conscientização sobre a escoliose, celebrado desde 2013:
“Não é possível evitar o aparecimento da escoliose. Porém, o diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento adequado”.
O especialista destaca que o tratamento pode ser multidisciplinar, ou seja, além do ortopedista, pode envolver fisiatra, terapeuta ocupacional e fisioterapeuta
O especialista ressalta que a doença é silenciosa, ou seja, raramente causa dor ou desconforto.
“O pediatra costuma ser o primeiro profissional a notar algo errado. No entanto, a família também pode perceber alguns sinais na criança, como inclinação da bacia ou assimetria dos ombros”, acrescenta.
Nesses casos, o pediatra encaminhará o paciente para a avaliação clínica de um ortopedista.
Além do exame físico, o médico poderá solicitará alguns exames, como por exemplo o Raio-X panorâmico de toda a coluna.
Para identificar o eventual aumento da curvatura, o médico também poderá solicitar radiografias em séries, a cada quatro ou cinco meses.
Independentemente da origem ou do tipo de escoliose, o que vai determinar o tratamento é o grau de evolução, daí a importância de intervir de maneira precoce.
“Geralmente, antes da curvatura atingir 50°, o tratamento da escoliose pode incluir o uso de colete, que bloqueia o aumento do desvio”.
O ortopedista complementa que, dependendo do grau da curvatura e da descompensação do tronco, a correção é feita por meio de procedimento cirúrgico.
A boa notícia é que, em qualquer um dos casos e tratamento a ser seguido, o paciente pode ter uma vida normal e praticar atividades físicas.
Se você ficou com dúvidas sobre escoliose e demais problemas na coluna vertebral, agende uma consulta com um dos especialistas do COP.
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checbox-analytics | 1 mês | Este cookie é definido pelo plug-in de LGPD. O cookie é usado para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Analytics". |
cookielawinfo-checbox-functional | 1 mês | O esse cookie é definido pelo consentimento de LGPD para registrar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Funcionais". |
cookielawinfo-checbox-others | 1 mês | Este cookie é definido pelo plug-in de LGPD. O cookie é usado para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Outros. |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 1 mês | Este cookie é definido pelo plugin de LGPD. Os cookies são usados para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Necessários". |
cookielawinfo-checkbox-performance | 1 mês | Este cookie é definido pelo plug-in de LGPD. O cookie é usado para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Desempenho". |
viewed_cookie_policy | 1 mês | O cookie é definido pelo plugin LGPD e é usado para armazenar se o usuário consentiu ou não com o uso de cookies. Ele não armazena nenhum dado pessoal. |
Envie um WhatsApp