Junho Verde: mês da conscientização sobre a escoliose

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Junho Verde é o mês da conscientização mundial da escoliose.

Caracterizada pela curvatura anormal da coluna vertebral, trate-se de uma deformidade tridimensional sem causa aparente.

A escoliose acomete cerca de 2% da população mundial

A escoliose acomete cerca de 2% da população mundial

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a escoliose acomete cerca de 2% da população mundial.

No Brasil, estima-se que 6 milhões de pessoas, especialmente adolescentes do sexo feminino, convivam com algum tipo de desvio na coluna.

De acordo com o  Dr. Fabrício Ueno, ortopedista do Centro Ortopédico Paulistano (COP) e especialista em Coluna, muitas vezes, a patologia passa despercebida.

“Na maioria dos casos, trata-se de uma condição silenciosa que nem sempre causa dores ou desconfortos”, afirma o médico.


Os tipos de escoliose

A escoliose idiopática, cuja curvatura pode variar de 10 até mais de 40 graus, é causada por um fator desconhecido.

Responsável por 80% dos casos, a escoliose idiopática atinge principalmente crianças e adolescentes e pode ser classificada com base na faixa etária:

– Infantil, no caso de bebês e crianças de até três anos de idade;

– Juvenil, no caso de crianças de três a dez anos;

– Adolescente, quando os pacientes têm mais de dez anos.

Embora a idiopática seja a condição mais comum, existem outros tipos principais da doença: congênita, neuromuscular e degenerativa.

A congênita é uma malformação na coluna vertebral presente desde o nascimento. Porém, é rara e responde por cerca de 1% dos casos.

Já a neuromuscular, por exemplo, é decorrente de uma condição neurológica ou muscular que leva a um desequilíbrio nos músculos que suportam a coluna vertebral.

Por fim, a degenerativa é causada pelo desgaste da coluna vertebral, que resulta em uma deformidade.

Prevenção e Tratamento

Na maioria das vezes, não é possível estabelecer a origem da escoliose nem evitar o seu surgimento.

Contudo, existem alguns fatores de risco, como idade no pico do crescimento, sexo feminino e histórico familiar.

O Dr. Fabrício Ueno alerta que o diagnóstico precoce é a melhor alternativa para evitar o agravamento do quadro.

“Curvas entre 20 e 30 graus, com potencial de crescimento visualizado por meio do índice de Risser, podem ser tratadas com utilização de colete”, explica.

“Já nos graus mais elevados da curvatura e quando há descompensação do tronco, a correção é feita somente por meio de procedimento cirúrgico”, acrescenta o ortopedista.

Vale ressaltar que a classificação do tipo de escoliose e a orientação sobre o tratamento mais adequado são realizadas por um médico ortopedista.

Para saber mais sobre causas, sintomas e tratamento da escoliose, entre em contato com um dos especialistas do Centro Ortopédico Paulistano.

Fonte: Comunica – Assessoria em Comunicação