A hérnia de disco foi a principal causa de afastamento do trabalho em 2023, de acordo com dados do Ministério da Previdência Social.
No ano passado, mais de 51 mil brasileiros receberam benefícios por incapacidade temporária (o antigo auxílio-doença) decorrente da hérnia de disco.
Em comparação com 2022, o número de afastamentos por causa dessa patologia aumentou quase 70%.
O ranking do Ministério da Previdência Social traz dor na lombar na segunda posição, com 46,9 mil trabalhadores afastados.
A lista ainda destaca mioma uterino, com 41,8 mil concessões, seguido por fratura no punho, com 39,6 mil.
A hérnia de disco é um problema que acomete o disco intervertebral, uma estrutura fibrocartilaginosa localizada entre as 33 vértebras da coluna.
Esses discos intervertebrais servem para estabilizar e amortecer o impacto na coluna, por exemplo, durante um salto.
O Dr. Fabrício Ueno, especialista em Coluna Vertebral do Centro Ortopédico Paulistano, compara essa estrutura a uma “rosca de geleia”, com um núcleo gelatinoso (ou núcleo polposo) e um anel externo mais duro (anulo fibroso).
“A hérnia de disco ocorre quando o anulo fibroso rompe e o conteúdo mole dessa espécie de geleia extravasa para fora do anel.”
O problema é mais comum na região lombar (parte mais baixa das costas), mas é mais perigoso na cervical (região do pescoço).
A patologia também pode acometer a região torácica (meio das costas).
De acordo com o especialista do COP, quando isso ocorre, a hérnia toca o nervo, causando compressão, inflamação e muitas dores.
Além de dores nas costas, o ortopedista do COP acrescenta que a hérnia de disco pode irritar os nervos próximos, provocando os seguintes sintomas:
De acordo com o Dr. Fabrício Ueno, entre as causas da hérnia de disco, estão a má postura, principalmente para quem passa muito tempo sentado, faz esforço ou pega peso.
O sedentarismo, a predisposição genética e o tabagismo também podem favorecer o surgimento da doença.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico é feito a partir da avaliação clínica e de exames, como RX, tomografia computadorizada e ressonância magnética.
Cerca de 80% a 90% dos casos não necessitam de cirurgia.
“O tratamento, em muitos casos, pode ser realizado com medicamentos e fisioterapia”, acrescenta o ortopedista do COP.
Acupuntura, infiltração e RPG também podem ser recomendados para aliviar as dores, mas sempre com acompanhamento médico.
Já a prevenção da hérnia de disco passa necessariamente pelo fortalecimento muscular, com a prática de exercícios físicos, e mudanças de hábito.
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