Conheça a técnica de Neuromodulação, que alivia as dores no joelho

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Neuromodulação no joelho: cirurgia minimamente invasiva

As dores no joelho são muito comuns, mas engana-se quem pensa que esse problema ortopédico atinja somente os mais idosos.

De acordo com uma pesquisa, 69% dos brasileiros acima de 18 anos sentem dor nessa região.

Uma das causas é a artrose no joelho, que é o processo degenerativo na cartilagem da articulação, entre outras patologias.

A boa notícia é que já existe um tratamento minimamente invasivo, chamado Neuromodulação, para tratar de dores crônicas no joelho.

A técnica consiste em bloquear ou fazer uma ablação dos nervos geniculares da articulação, que são o proximal-lateral, medial e distal-medial, impedindo a emissão de informações dolorosas para o cérebro.

“Realizamos a neuromodulação guiada por ultrassom para localizar o ponto exato do nervo genicular e interromper a transmissão dos estímulos de dor”, explica o Dr. Samuel Cho, especialista em Joelho do Centro Ortopédico Paulistano (COP).

O médico acrescenta que, quando a agulha toca o ponto do nervo, é realizada uma radiofrequência, que pode ser pulsada, interferindo nas mensagens de sensibilidade, mas sem destruir o nervo, ou neuroablativa, que emite uma onda contínua a fim de “queimar” o nervo responsável pela sensação de dor.

Com isso, há o alívio da dor e o restabelecimento da função motora do joelho, permitindo ao paciente retomar suas atividades e ter mais qualidade de vida.

Indicação e Evolução

A neuromodulação dos nervos geniculares do joelho é indicada principalmente para os casos de artrose no joelho em que o paciente não respondeu a tratamento conservadores, ou seja, fisioterapia e medicamentos.

“Como a técnica é minimamente invasiva, acaba sendo muito indicada para os pacientes idosos, que não querem ou não podem se submeter a um procedimento cirúrgico complexo”, explica o ortopedista.

A neuromodulação é realizada no centro cirúrgico, porém sem a necessidade de cortes e com uma sedação leve. Normalmente, a duração é de 15 a 30 minutos.

“O tempo de recuperação também é muito rápido. A alta, na maior parte dos casos, ocorre uma hora após o procedimento e o paciente retorna às suas atividades diárias já no dia seguinte”, comenta o Dr. Samuel.

O médico do COP esclarece que a técnica não substitui o tratamento da patologia ortopédica, ou seja, a causa das dores no joelho.

“O procedimento apenas alivia as dores crônicas por cerca de dois anos. Por essa razão, o paciente deve manter a rotina de cuidados médicos”, alerta o especialista.

Quer saber mais sobre o tratamento? Agende uma consulta com um dos especialistas do COP.

Fonte: Comunica – Assessoria em Comunicação