A queixa de dor no final da coluna vertebral é a segunda maior causa de ida dos pacientes aos consultórios médicos e clínicas ortopédicas; só perde para a dor de cabeça.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 80% da população mundial apresenta pelo menos um episódio de dor na coluna ao longo da vida.
De acordo com o Dr. Fabrício Ueno, especialista em Coluna do Centro Ortopédico Paulistano, o principal sintoma é a dor na região lombar.
Essa dor pode ser acompanhada, inclusive, de irradiação para os membros inferiores, como pernas e pés.
Entre as principais causas da dor lombar, estão, por exemplo, patologias na coluna vertebral, doenças cardiovasculares e problemas abdominais.
As lombalgias podem ser agudas, com duração de até três semanas, ou crônicas quando a dor persiste por mais de 12 semanas.
A doença, segundo o ortopedista, pode ser limitante do ponto de vista mecânico-postural, ou seja, a pessoa pode sentir dor ao virar o tronco para o lado ou mesmo ao fazer movimentos simples, como rotação, extensão ou flexão.
Qualquer pessoa pode sofrer de lombalgia, desde o adulto jovem até o idoso.
“É muito raro uma criança apresentar dor lombar, com limitação funcional. Se ocorrer, requer uma investigação detalhada”, afirma o médico.
O diagnóstico da lombalgia é feito, inicialmente, com exame clínico e histórico do paciente.
“A partir de 15 dias, permanecendo a dor, a indicação é fazer exames complementares, por exemplo, uma radiografia, entre outros.
Na maioria dos casos, a dor lombar pode ser tratada com analgésico, anti-inflamatório, repouso e, eventualmente, mudança de hábitos.
Já nos casos crônicos, ou seja, que não melhoram com tratamento conservador ou evoluem com piora progressiva, a recomendação pode ser cirúrgica.
“O paciente pode ser encaminhado para um procedimento intervencionista da dor ou mesmo para uma cirurgia”, afirma o Dr. Fabrício.
A seguir algumas dicas de como prevenir as dores na região lombar:
• mantenha um estilo de vida saudável;
• controle o peso de forma proporcional à altura;
• pratique atividades físicas para fortalecer a região do abdômen;
• sempre que possível, alongue a musculatura lombar e a região posterior das coxas.
Já no dia a dia, o médico recomenda ficar atento à postura, adotando alguns hábitos:
• sente-se com a coluna devidamente apoiada no encosto da cadeira;
• mantenha os pés apoiados no chão;
• evite pegar excesso de peso;
• evite ficar na mesma posição por muito tempo.
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