Artroplastia de quadril: entenda quando a técnica é indicada

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Artroplastia de quadril

Artroplastia de quadril e suas principais indicações

A artroplastia de quadril consiste em um procedimento cirúrgico para substituição total ou parcial da articulação por uma prótese metálica.

A principal indicação para esse tipo de implante de quadril é a artrose, forma mais comum de doença degenerativa do quadril.

Essa patologia, também chamada de osteoartrose, consiste no desgaste da cartilagem que reveste as articulações (juntas).

A artrose, segundo o ortopedista do Centro Ortopédico Paulistano, Dr. Maurício de Moraes, especialista em quadril, é mais comum a partir dos 60 anos.

O médico explica que há dois tipos: idiopática, quando não há uma causa definida, e a decorrente das sequelas das doenças reumatológicas ou inflamatórias.

“Em ambos os casos, existe o desgaste avançado da cartilagem da articulação que une o fêmur ao acetábulo, ocasionando dores e afetando a mobilidade”, complementa o especialista.

Os quadros mais leves de artrose costumam ser tratados de forma conservadora, com uso de analgésicos, fisioterapia e fortalecimento muscular.

Porém, quando esse tratamento já não surte mais efeito e compromete a qualidade de vida do paciente, a artroplastia torna-se uma alternativa.

De acordo com o Dr. Maurício de Moraes, apesar de ser uma cirurgia de grande porte, o procedimento apresenta baixo risco e ótimo prognóstico de recuperação.

Artroplastia do quadril e seus benefícios

Um dos principais benefícios da técnica é a melhora da dor e da mobilidade do paciente, rápida recuperação e a possibilidade de retomar a rotina em poucas semanas.

“O paciente pode, inclusive, voltar à prática de atividade física, desde que não seja de alto impacto, como futebol ou atletismo”, ressalta do médico.

Alguns estudos indicam que a prótese pode durar 25 anos ou mais sem intercorrências.

Para isso, alguns cuidados são fundamentais no pós-operatório, como a prevenção de infecções, quedas e trombose venosa.

“Também indicamos o treino adequado de marcha para adaptação da prótese”, acrescenta o ortopedista.

Para mais informações, entre em contato com um dos especialistas do COP.

Fonte: Comunica – Assessoria em Comunicação